O Brasil foi aprovado no Índice de Saúde do Oceano (OHI), uma metodologia internacional que avalia o uso sustentável do oceano pelas nações.
No entanto, os resultados de 2013 mostram que o país não está bem no ranking – na avaliação que vai de 0 a 100, o Brasil conquistou nota 66 e ficou em 87º lugar numa lista de 220 posições.
“Para um país com as dimensões oceânicas e o potencial que tem o Brasil, a nota posicionada em torno da média indica que existe muito espaço para um gerenciamento mais eficaz dos oceanos, visando a sustentabilidade dos recursos e garantindo o bem-estar dos seres humanos", conclui André Guimarães, diretor executivo da Conservação Internacional (CI-Brasil), uma das organizações que participa do OHI.
O OHI leva em consideração quesitos como águas limpas, armazenamento de carbono, biodiversidade, economia e subsistência costeira, oportunidade de pesca artesanal, identidade local, etc.
O Brasil foi melhor avaliado nas categorias “oportunidades de pesca artesanal” – com nota 99 – e “armazenamento de carbono” – com 92. A pior avaliação foi no quesito “produtos naturais”, com nota 15, que se relaciona à capacidade de exportar produtos provenientes do oceano.
As ilhas Heard e Mcdonald, região deserta do Oceano Antártico que faz parte da Austrália, foram as mais bem pontuadas no ranking, com nota 94, seguidas pela Ilha Saba, que fica no Caribe e integra a Holanda, com nota 90. Guiné Bissau teve o pior desempenho, com apenas 41 pontos, seguido por República Democrática do Congo e Libéria, ambas com nota 42 na avaliação.
A média global do OHI foi 65. Assim, o Brasil está, apenas, um ponto acima da média global.
Fonte: Náutica Online